sábado, julho 22, 2006

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Não há como subornar o passado!
Nas linhas do instrumento
recolho a obrigação de jamais olvidar
o intuitivo e espontâneo,
de cores, sem alma, sem gestos...
Assim ficou registada
a última e parca lembrança
dos traços, que sem glória,
perfilaram o imperativo tracejado.

1 comentário:

Tober disse...

Se fosse em calão tipicamente angolano diria "Não há como dar gasosa ao passado"... em vez de dizeres "Não há como subornar o passado"!!!