É uma inconstitucionalidade e uma violação dos direitos fundamentais da pessoa esse tipo de atitude. Não é possível compreender como alguém possa advogar a paridade e a justiça sociais e, simultaneamente, consentir a discriminação de um grupo de profissionais que realizam um trabalho meritoso nas escolas. Ser professor é muito mais do que "ser professor desta ou daquela disciplina". Os professores de EMRC são professores como todos os restantes, reconhecidos e legitimados na sua formação académica (científica e pedagógica) pelo Ministério de que fazem parte (através dos institutos, escolas superiores e universidades). Aconselho a todos os doctos "perseguidos pela memória", convictos de uma tendência anti-clerical, que façam afluir o esforço da inteligência para a afirmação da justiça social e não para a hipócrita gestão dos erros dos antepassados, como justificação das agruras do presente. Não estão em causa linhas partidárias, mas vidas, vidas de quem trabalha muito e honestamente para que todas as crianças e jovens, que connosco contactam e convivem diariamente, possam vir a ser grandes mulheres e grandes homens. Destes espera-se mais sabedoria e humanidade do que a de muitos que apregoam a discriminação de quem trabalha para a formação integral dos alunos enquanto pessoas.
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