
Acreditava no deus que criara, também ele sem nome, apelidado de Deus, porque não concebia o amor sem a partilha do bom e do mau. Deus tinha de sofrer e gozar como ele. Entre eles não havia espaço para privilégios ou hierarquias, tratavam-se de igual para igual, como dois irmãos gémeos, natos em dias diferentes. Um sem o outro era nada!
Homem vivia a uns cinquenta palmos do chão, que diariamente subia e descia para saciar o desejo de ver gente, de ser reconhecido ou confundido com alguém. Homem sonhava em ser tratado com nome de pessoa (pois até aos animais atribuem nome!). Aprendeu a brincar ao "faz de conta" com a mesma devoção dos que experimentam o jogo do "sério".
2 comentários:
Mais sementes para uma colheita abundante. Que a chama inspiradora do teu pensamento não se apague.
O lugar é muito interessante ou não fosse a melhor zona do país!!!
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