
Algum jovem
que pouco do mundo conhecia,
partiu e foi por aí sem rumo, sem nada.
Quanto frio
para ser alguém que tudo tem,
sem poder.
Deixou o que não poderá novamente viver
e ficou com tudo o que não queria ter.
Bom princípio,
para quem não quer senão o fim,
de conhecer...

Sofreu, caiu, chorou,
não amou e pouco aprendeu!
Para quem mais nada almejava,
o fio da vida já ele o traçava.
Quem sabe? Quem?
Selvagem coração
que natural seria e se destruíra.
Ingénua e infantil,
deliciosa benção essa
que para ele era relógio sem tempo
e onde o vento era o sol!

Que procurou
e nada alterou do que não desejava;
como criança que bebe, sem sede
de repetir o que pensava gostar,
e por fim regressar
onde o vento era o sol,
agreste e forte, mas mais
e mais que bom.
1 comentário:
Regresso em grande "brother"... benvindo novamente aos palcos cibernautas!!!
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