sexta-feira, novembro 03, 2006

Onde o vento era o sol



Algum jovem
que pouco do mundo conhecia,
partiu e foi por aí sem rumo, sem nada.


Quanto frio
para ser alguém que tudo tem,
sem poder.
Deixou o que não poderá novamente viver
e ficou com tudo o que não queria ter.
Bom princípio,
para quem não quer senão o fim,

de conhecer...

Sofreu, caiu, chorou,
não amou e pouco aprendeu!
Para quem mais nada almejava,
o fio da vida já ele o traçava.
Quem sabe? Quem?
Selvagem coração
que natural seria e se destruíra.
Ingénua e infantil,
deliciosa benção essa
que para ele era relógio sem tempo
e onde o vento era o sol!




Que procurou
e nada alterou do que não desejava;
como criança que bebe, sem sede
de repetir o que pensava gostar,
e por fim regressar
onde o vento era o sol,
agreste e forte, mas mais
e mais que bom.

1 comentário:

Tober disse...

Regresso em grande "brother"... benvindo novamente aos palcos cibernautas!!!